Há 15 anos
segunda-feira, 8 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Analise comparativa
Cada dia cresce mais a crise entre os medias. Jornalistas perdem sua credibilidade diante dos telespectadores e seus postos de informantes diante da sociedade.
Ryszard Kapuscinsky, mestre do jornalismo contemporâneo acredita que a profissão do jornalista mudou completamente. Além disso, declara que a publicidade tem influenciado muito nas grandes cadeias de informação. “Assistimos as grandes lutas pelo controle dos media, que puseram em cena multinacionais que tinham percebido que a informação não era apenas um instrumento de propaganda, mas que poderia produzir lucro”. Já Ricardo Capriotti, jornalista, acha que a publicidade e os interesses dos grandes empresários donos das redes de mídia não interfere para que o jornalista seja sério em suas informações dadas.
Ignacio Ramonet declara no livro “A tirania da comunicação” que estamos no fim do monopólio jornalístico. Novas profissões voltadas a area de comunicação, como relações públicas, e a tecnologia tornam possível qualquer pessoa produzir e veicular uma noticia com grande facilidade. A jornalista e assessora de imprensa, Patricia Spínola, acredita que tem espaço para todas as profissões, mas que se sente profundamente incomodada com as pessoas que não tem formação alguma e saem produzindo noticias.
O jornalista não virou mais do que um simples operário. Resignado a produzir noticias em massa, muitas vezes sem a apuração dos fatos acaba por derrubar seu meio de comunicação. Caimos na questão da credibilidade com os cidadãos, os receptores das informações. Grandes cadeias de noticias abrem espaços para que seus telespectadores possam opinar, deixando assim a preocupação com a veracidade e a importância da opinião de quem os assiste, ouve ou lê.
Mas afinal, qual a verdadeira especialidade de um jornalista? Vimos que hoje, o jornalismo esta se tornando cada vez mais focado para o serviço. Talvez esse termo não seja o mais correto de ser usado. Dá-se muito mais importância a especulações e situações vividas por celebridades do que a uma noticia com seriedade e realmente de interesse geral. A imprensa people vem crescendo, tomando o espaço de fatos de relevância.
Outro fator que chama bastante atenção no jornalismo é o chamado sensacionalismo. Apelando para a hiper-emoção, os meios, principalmente a televisão acredita que, se há emoção, há verdade. Michael Born, condenado a quatro anos de prisão por forjar documentários acredita que grande parte da culpa do sensacionalismo e da mentira são das redações e de todo o resto do sistema de informação, que empurra os jornalistas a exageros por causa da concorrência e da urgência de audiência.
Informação e comunicação se confundem. Jornalistas acham que somente eles produzem informações. “Jornalistas repetem-se, imitam-se, copiam-se, correspondem-se e enredam-se a ponto de constituírem apenas um sistema de informação”. Por essa visão de Ignacio Ramonet podemos concluir que, apesar da tentativa frenética dos meios de se diferenciarem, ao final, todos serão iguais.
Ryszard Kapuscinsky, mestre do jornalismo contemporâneo acredita que a profissão do jornalista mudou completamente. Além disso, declara que a publicidade tem influenciado muito nas grandes cadeias de informação. “Assistimos as grandes lutas pelo controle dos media, que puseram em cena multinacionais que tinham percebido que a informação não era apenas um instrumento de propaganda, mas que poderia produzir lucro”. Já Ricardo Capriotti, jornalista, acha que a publicidade e os interesses dos grandes empresários donos das redes de mídia não interfere para que o jornalista seja sério em suas informações dadas.
Ignacio Ramonet declara no livro “A tirania da comunicação” que estamos no fim do monopólio jornalístico. Novas profissões voltadas a area de comunicação, como relações públicas, e a tecnologia tornam possível qualquer pessoa produzir e veicular uma noticia com grande facilidade. A jornalista e assessora de imprensa, Patricia Spínola, acredita que tem espaço para todas as profissões, mas que se sente profundamente incomodada com as pessoas que não tem formação alguma e saem produzindo noticias.
O jornalista não virou mais do que um simples operário. Resignado a produzir noticias em massa, muitas vezes sem a apuração dos fatos acaba por derrubar seu meio de comunicação. Caimos na questão da credibilidade com os cidadãos, os receptores das informações. Grandes cadeias de noticias abrem espaços para que seus telespectadores possam opinar, deixando assim a preocupação com a veracidade e a importância da opinião de quem os assiste, ouve ou lê.
Mas afinal, qual a verdadeira especialidade de um jornalista? Vimos que hoje, o jornalismo esta se tornando cada vez mais focado para o serviço. Talvez esse termo não seja o mais correto de ser usado. Dá-se muito mais importância a especulações e situações vividas por celebridades do que a uma noticia com seriedade e realmente de interesse geral. A imprensa people vem crescendo, tomando o espaço de fatos de relevância.
Outro fator que chama bastante atenção no jornalismo é o chamado sensacionalismo. Apelando para a hiper-emoção, os meios, principalmente a televisão acredita que, se há emoção, há verdade. Michael Born, condenado a quatro anos de prisão por forjar documentários acredita que grande parte da culpa do sensacionalismo e da mentira são das redações e de todo o resto do sistema de informação, que empurra os jornalistas a exageros por causa da concorrência e da urgência de audiência.
Informação e comunicação se confundem. Jornalistas acham que somente eles produzem informações. “Jornalistas repetem-se, imitam-se, copiam-se, correspondem-se e enredam-se a ponto de constituírem apenas um sistema de informação”. Por essa visão de Ignacio Ramonet podemos concluir que, apesar da tentativa frenética dos meios de se diferenciarem, ao final, todos serão iguais.
Por Tamires Trovo
Ignacio Ramonet cita em ´´A tirania da comunicação`` que as falsas noticias, o sensacionalismo acontece para maior venda dos jornais e para ganhar a concorrência entre eles. Citamos isto na postagem sobre jornalismo sensacionalista, dizendo que este tipo de jornalismo é feito para aumentar as vendagens, citamos o jornal noticias populares e ainda mostramos dois exemplos de sensacionalismo: o caso do menino que foi expulso da escola por causa de seu chulé e a história que foi inventada pelo jornal ´´Notícias Populares`` que em São Bernardo havia nascido uma criança com feições de um demônio. Este tipo de jornalismo contribui com o que Ramonet cita no livro, sobre a desconfiança dos leitores em que muitas vezes o jornal transformam mentiras em verdades.Abordamos em nosso blog a questão do jornalismo de mercado, em que os donos de jornais transmitem as noticias que são de seu interesse. O livro cita que a informação é uma mercadoria e está sujeita as leis de mercado. Argumentamos em nossa postagem sobre se esta transformação de noticia para mercadoria, questionando se isso poderia prejudicar o leitor. Ramonet diz exatamente isto, diz que o jornalista não pode se comprometer com os respeito ao cidadão e a ética por ficar refém do jornalismo de mercado.Sobre a questão que foi discutida em nosso blog sobre o jornalismo de ideias, há como relacionar nossa postagem com o que é citado no livro, em que pode se transmitir uma idéia por meio da impressa, pois hoje o jornalismo é o ´´segundo poder``, mais importante até que o poder político. Se todos os meios transmitem uma ideia, quem irá duvidar dela? O jornalismo e os jornalistas tem um papel muito grande na sociedade.Ainda discutimos e debamtemoso blog a questão do jornalismo de opinativo, se o jornalista deve ou não emitir sua opinião em um veículo de comunicação. Ramonet cita que o jornalista perdeu sua função e que hoje são meros transmissores da notícia, e não comentaristas e que emitem sua opinião em uma notícia. O jornalista deve transmitir para o público apenas a informação.
Por Luis Barbosa
Ignacio Ramonet nasceu em redondela,na Espanha em 1943. É doutor em semiologia pela École des hautes études en sciences sociales de Paris. Professor de Teoria da Comunicação da Universidade Denis Diderot (Paris VII) e professor associado das Universidades de São Petersburgo e Carlos III, em Madri, lecionou também nas universidades de Buenos Aires, Valência, Cuba, Porto Rico, Santo Domingo. É doutor honoris causa da Universidade de Santiago de Compostela, na Galiza, Espanha.
Escreveu vários livros sobre geopolítica e crítica da comunicação, dos quas podmos destacar "A tirania da comunicação", livro no qual destaca o papel da mídia em relação às publicações de noticias e sobre o enfoque que ela dá a cada uma.
Nesse livro o autor retrata bem a questão da verdade midiática. A verdade midiática é uma verdade "criada" pelos meios de comunicação,de forma que a favoreça
ou que sirva como um paravento, ou seja um evento serve para esconder outro; a informação oculta a informação.
Ramonet em seu livro descreve:
"A verdade estaria na realidade do corpo virtual que vejo morrer na tela ou na materialidade das lágrimas que esta visão provoca em mim. Em
todo caso, a ambiguidade é bem real: facilmente se pensa doravante que, como as lágrimas são verdadeiras, o acontecimento que lhes dá origem também é. E esta confusão criada pela emoção è tão incontrolável quanto a propria emoção.
Esta retórica conferiu à televisão um papel piloto em matéria de informação, graças a seu monopólio sobre a imagem animada, obrigando os outros meios de comunicação a imitá-la ou a deixar-se distanciar e, seja como for, a determinar-se em relação a ela.
No nosso ambiente intelectual, averdade que conta é a verdade midiática. Qual é essa verdade?
Se, a propósito de um acontecimento, a imprensa, a rádio e a televisão dizem que alguma coisa é verdadeira, será estabelecido que aquilo é verdadeiro. Mesmo que seja falso. Porque a partir de agora é verdadeiro o que o conjunto da mídia acredita como tal.
Ora, o único meio de que dispõe um cidadão para verificar se uma informação é verdadeira é confrontar os discursos dos diferentes meios de comunicação. Então, se todos afirmam a mesma coisa, nãoresta mais do que admitir esse discurso único..."
Ao longo do livro Ignacio faz criticas contra a televisão que publica apenas noticias que a favoreça sem se preocupar com a informação que naqule momento se faz mais necessária para a sociedade. No início do livro o autor conta a história da morte da princesa Diana e do caso Clinton- Lewinsky e de como a imprensa abordou cada um desses casos. Ele descreve o seguinte:
" A morte de lady Diana e de seu amante Dodi Al-Fayed, por acidente de carro, em Paris, no dia 31 de agosto de 1997, deu lugar ao mais fenomenal desencadeamento informacional da história recente da mídia. Impresa escrita- cotidiana e periódica-, rádio e televisão consagram a este evento mais lugar do que a qualquer outro referente a uma pessoa física em toda a história dos meios de comunicação de massa."
Ignacio Ramonet ainda fala que os cidadãos esperam que a mídia seja tão critica dela mesma quanto as outras profissões ou qualquer outro meio de vida nacional.
Por Maira Brandão
Inácio Ramonet com seu livro “A Tirania da Comunicação”, fala de como a tecnologia digital tem influenciado as mídias, provocando grandes mudanças na área da comunicação. Antigamente cada mídia divulgava notícias variadas, diferente de hoje em dia, no qual a informação se tornou uma mercadoria, fazendo com que todas as mídias, a televisão, o rádio, o impresso e a internet publiquem as mesmas coisas, uma medida tomada por estes meios de comunicação para ganhar um maior público, não se importando com a notícia em si. “O que chama atenção é notícia.” Em nosso blog, buscamos começar as postagens falando de como tudo começou, com o nosso primeiro texto “Mas afinal, quem foi esse tal de Gutemberg?” no qual foi feito um breve texto falando de Johannes Gutemberg e sua importância para a comunicação mundial, com a invenção da prensa. Buscamos publicar no blog, não apenas textos. A utilização de vídeos e imagens, faz com que o leitor possa entender melhor a história, com os vídeos falando sobre a vida de Gutemberg, os do History Channel, na minha opinião, os melhores vídeos publicados no blog entre outros.Falamos sobre o jornalismo opinativo, sensacional e sensacionalista, no qual a mídia utiliza a hiperemoção para ganhar o público e o jornalismo de revelação, que preocupa-se em revelar a vida privada de personalidades e escândalos de corrupção. Ramonet fala sobre os sentimentos do público, na desconfiança, pois o que é publicado pelos meios de comunicação pode ser verdade como também pode ser mentira. Para o espectador existe a ilusão de que ver é compreender, e todo acontecimento deve ter imagens. O autor fala da televisão, que nos dias de hoje, é ela que dita as normas e os outros meios se obrigam a segui-la. É a televisão é a primeira mídia, por sua rapidez e pelo choque da imagem que nenhum outro meio possui. É o jornalismo moderno, o jornalismo que está se reinventando a cada dia, como é citado na entrevista com o jornalista Ricardo Capriotti.Enfim, no livro de Ignácio Ramonet, podemos ver uma grande crítica aos meios de comunicação que fazem um jornalismo sem ética, aos que manipulam as notícias, aos que vulgarizam seus programas com o sensacionalismo a fim de conquistar um maior público, esquecendo o verdadeiro papel do jornalista que é, como o nome do nosso blog diz, contar histórias.
Por Aline Faria
Do ponto de vista de Ignácio Ramonet, a mídia é uma disputa frenética por atenção. Com o fim do monopólio jornalístico, o aumento das profissões voltadas para a área de comunicação, e o desenvolvimento de novas tecnologias, atualmente há uma facilidade muito grande em produzir e veicular notícias. Especialmente se tratando da internet, que é uma “terra de ninguém”, onde é possível publicar uma variedade de coisas.
Na busca pela rapidez e agilidade, muitos fatos não são apurados precisamente, o que interfere diretamente na credibilidade do jornalista.
Outro fator ligado diretamente a essa credibilidade é o sensacionalismo. Hoje em dia, prefere-se dar maior destaque a vida de pessoas que estão atualmente na mídia do que a fatos relevantes para a sociedade. O crescimento da imprensa People prejudica o espaço das publicações importantes.
Ainda nesse mérito, há as manipulações nas notícias, que são feitas para que os leitores vejam apenas “um lado” da informação, o lado mais conveniente. Inclusas aí, estão as reportagens, entrevistas, etc., inventadas por jornalistas que querem crescer rapidamente na profissão. O compromisso com o leitor é esquecido, a coisa mais importante é ser o primeiro a dar a notícia, mesmo que ela não exista. Mas como diria Gabriel Garcia Márquez: “A melhor notícia não é a que se dá primeiro, mas a que se dá melhor”.
Vinculada a essas manipulações se encontra a publicidade, hoje essencial para a movimentação do jornalismo. Para Ricardo Kapuscinsky, os média puseram em cena as grandes multinacionais, que perceberam a importância da informação para produzir lucros.
Ao fim disso tudo, percebemos que a verdade passada na notícia é escolhida pelos meios de comunicação, que apesar da tentativa constante de se diferenciarem entre si, são absolutamente influenciados um pelo outro.
Relacionando nosso blog a essas afirmações, acredito que nós procuramos sempre apurar os fatos com os quais lidamos, não abusar de situações pouco relevantes para o interesse público e não manipular a opinião dos nossos leitores.
Na busca pela rapidez e agilidade, muitos fatos não são apurados precisamente, o que interfere diretamente na credibilidade do jornalista.
Outro fator ligado diretamente a essa credibilidade é o sensacionalismo. Hoje em dia, prefere-se dar maior destaque a vida de pessoas que estão atualmente na mídia do que a fatos relevantes para a sociedade. O crescimento da imprensa People prejudica o espaço das publicações importantes.
Ainda nesse mérito, há as manipulações nas notícias, que são feitas para que os leitores vejam apenas “um lado” da informação, o lado mais conveniente. Inclusas aí, estão as reportagens, entrevistas, etc., inventadas por jornalistas que querem crescer rapidamente na profissão. O compromisso com o leitor é esquecido, a coisa mais importante é ser o primeiro a dar a notícia, mesmo que ela não exista. Mas como diria Gabriel Garcia Márquez: “A melhor notícia não é a que se dá primeiro, mas a que se dá melhor”.
Vinculada a essas manipulações se encontra a publicidade, hoje essencial para a movimentação do jornalismo. Para Ricardo Kapuscinsky, os média puseram em cena as grandes multinacionais, que perceberam a importância da informação para produzir lucros.
Ao fim disso tudo, percebemos que a verdade passada na notícia é escolhida pelos meios de comunicação, que apesar da tentativa constante de se diferenciarem entre si, são absolutamente influenciados um pelo outro.
Relacionando nosso blog a essas afirmações, acredito que nós procuramos sempre apurar os fatos com os quais lidamos, não abusar de situações pouco relevantes para o interesse público e não manipular a opinião dos nossos leitores.
Por Bruna Delprete
Analíse do blog comparado ao livro "A tirania da comunicação"
“A Tirania da Comunicação” de Ignacio Ramonet foca, em primeiro plano, sobre a evolução da tecnologia digital, provocando mudanças nos outros meios de comunicação (televisão, rádio e impresso).
Conforme a internet invade a sociedade as outras mídias ficam em segundo lugar para os telespectadores, com isso o meio encontrado pela mídia é chamar a atenção dos cidadãos, de qualquer maneira. As notícias tornam-se apenas mercadoria, o objetivo é vender informação, e para isso se valem do sensacionalismo e de notícias falsas.
A mídia usa dois recursos, principalmente a televisão, que é o mimetismo midiático, que é a mesma notícia dada em todos os meios de comunicação, e a hiper-emoção, que deixa os telespectadores emocionados com o que ver, fazendo assim aumentar a audiência, por que as pessoas acreditam no que estão vendo.
Por causa dessa desvalorização da imprensa, que vê informação como mercadoria, muitas reportagens mentirosas foram descobertas, fazendo com que a mídia não seja mais tão confiável.
Outro ponto importante do livro é quando o autor diz que por causa do avanço das tecnologias de comunicação, todos podem se comunicar de forma rápida, sendo assim o jornalista está entrando em extinção, e sujeitam-se as leis do mercado, e não se comprometendo com o cidadão e a ética.
No nosso blog, “Contando História” é um exemplo de que Ignacio Ramonet fala sobre a evolução da era digital, em que estamos vivendo, na qual diz que a informação não é apenas dos jornalistas, mas de qualquer um que tenha acesso, boa parte da população, a tecnologia (internet).
O principal objetivo era fazer uma breve retrospectiva da história do jornalismo e como ele vem se transformando conforme o tempo. Nos primeiro textos postados falamos sobre como tudo começou, citando Gutemberg, que contribuiu para a tecnologia da impressão e da tipografia.
No ano de 2009 a imprensa comemora 201 anos, e o texto postado na semana do dia 7 de abril foi sobre os dias mais importantes para os jornalistas.
A princípio, o jornalismo era a favor da sociedade seja de serviço, opinativo, idealista (citados no blog), mas infelizmente essa idéia de jornalismo foi deturpada, como o livro “A tirania da Comunicação” fala, a informação não é mais em prol da sociedade, virou apenas uma forma de ganhar dinheiro, aparecendo aí o jornalismo de mercado, que visa muito à publicidade, e sobrevive por causa disso. Outro jornalismo é o sensacionalista (forma muita usada pela a televisão, por ter o recurso da imagem como uma forma de emocionar as pessoas), que usa a desgraça alheia para ter mais audiência.
Os últimos textos que postamos foi sobre assessoria de imprensa, um novo ramo que o jornalista pode atuar.
O que percebemos através do blog é que o jornalismo, infelizmente, está cada vez mais diferente do que realmente deveria ser, informar a sociedade, ter compromisso com o cidadão, e com ética, como Ignacio Ramonet cita em seu livro “As questões da responsabilidade e da ética estão hoje no centro das preocupações dos jornalistas”. Muitos jornalistas vão no embalo do mercado e satisfazem aos gostos da sua empresa e não a ética que deveria ter com a sociedade.
Conforme a internet invade a sociedade as outras mídias ficam em segundo lugar para os telespectadores, com isso o meio encontrado pela mídia é chamar a atenção dos cidadãos, de qualquer maneira. As notícias tornam-se apenas mercadoria, o objetivo é vender informação, e para isso se valem do sensacionalismo e de notícias falsas.
A mídia usa dois recursos, principalmente a televisão, que é o mimetismo midiático, que é a mesma notícia dada em todos os meios de comunicação, e a hiper-emoção, que deixa os telespectadores emocionados com o que ver, fazendo assim aumentar a audiência, por que as pessoas acreditam no que estão vendo.
Por causa dessa desvalorização da imprensa, que vê informação como mercadoria, muitas reportagens mentirosas foram descobertas, fazendo com que a mídia não seja mais tão confiável.
Outro ponto importante do livro é quando o autor diz que por causa do avanço das tecnologias de comunicação, todos podem se comunicar de forma rápida, sendo assim o jornalista está entrando em extinção, e sujeitam-se as leis do mercado, e não se comprometendo com o cidadão e a ética.
No nosso blog, “Contando História” é um exemplo de que Ignacio Ramonet fala sobre a evolução da era digital, em que estamos vivendo, na qual diz que a informação não é apenas dos jornalistas, mas de qualquer um que tenha acesso, boa parte da população, a tecnologia (internet).
O principal objetivo era fazer uma breve retrospectiva da história do jornalismo e como ele vem se transformando conforme o tempo. Nos primeiro textos postados falamos sobre como tudo começou, citando Gutemberg, que contribuiu para a tecnologia da impressão e da tipografia.
No ano de 2009 a imprensa comemora 201 anos, e o texto postado na semana do dia 7 de abril foi sobre os dias mais importantes para os jornalistas.
A princípio, o jornalismo era a favor da sociedade seja de serviço, opinativo, idealista (citados no blog), mas infelizmente essa idéia de jornalismo foi deturpada, como o livro “A tirania da Comunicação” fala, a informação não é mais em prol da sociedade, virou apenas uma forma de ganhar dinheiro, aparecendo aí o jornalismo de mercado, que visa muito à publicidade, e sobrevive por causa disso. Outro jornalismo é o sensacionalista (forma muita usada pela a televisão, por ter o recurso da imagem como uma forma de emocionar as pessoas), que usa a desgraça alheia para ter mais audiência.
Os últimos textos que postamos foi sobre assessoria de imprensa, um novo ramo que o jornalista pode atuar.
O que percebemos através do blog é que o jornalismo, infelizmente, está cada vez mais diferente do que realmente deveria ser, informar a sociedade, ter compromisso com o cidadão, e com ética, como Ignacio Ramonet cita em seu livro “As questões da responsabilidade e da ética estão hoje no centro das preocupações dos jornalistas”. Muitos jornalistas vão no embalo do mercado e satisfazem aos gostos da sua empresa e não a ética que deveria ter com a sociedade.
Por Jessica Lopes
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