quarta-feira, 20 de maio de 2009

Entrevista com Ricardo Capriotti



Boa tarde... A gente gostaria, pra começar a nossa entrevista, que você falasse um pouco da sua carreira. Desde quando você começou, se formou... Até os dias de hoje.
Então... Eu comecei em 1983, já há 26 anos, eu tinha 17 anos na época, comecei numa rádio da minha cidade, em Osasco. Eu comecei como produtor e na verdade trabalhar em rádio nem era assim, o meu objetivo principal, né? Eu prestei vestibular pra medicina, mas é que eu fui visitar essa rádio e eu gostei tanto da coisa, daquele ambiente, daquilo que envolvia tudo ali, da correria, da agitação do dia a dia. E eu comecei a trabalhar com 16 anos nessa emissora de rádio, mas prestei vestibular pra medicina, que era outra coisa que eu gostava muito também né? Era uma área que eu gostava demais.
Eu não passei no vestibular de medicina e numa das faculdades tinha uma opção de comunicação, e eu coloquei como segunda opção comunicação, eu passei e ai eu comecei a fazer o curso e não me arrependo não! As pessoas dizem: ah, você é um médico frustrado, um jornalista frustrado? Não, nada disso. Eu sou muito feliz naquilo que eu faço.
Depois já na faculdade eu arrumei um outro emprego numa rádio de Sorocaba, então eu ia todo final de semana trabalhar em Sorocaba.
Depois de Sorocaba eu vim aqui pra São Paulo, na Rádio Gazeta, já trabalhando com esportes, isso em 1991. Da Gazeta eu fui pra Bandeirantes, trabalhei na rádio, na TV Bandeirantes, no Canal 21, trabalhei em várias emissoras do Grupo Bandeirantes, abri o Canal 21, abri o Planet News, inaugurei o Band News...
Em 2002 eu fui pra TV Record e quando eu fui pra TV Record num projeto diferente, eu fui pra lá apresentando o Cidade Alerta, que era um programa jornalístico que tinha na Record, que na época era o principal produto da Record, então mesmo como jornalista esportivo eu fui lá pra apresentar esse programa policial, fiquei lá um tempo apresentando isso, e depois, quando o Cidade Alerta terminou eu voltei pro esporte da Record.
E nesse meio tempo eu voltei pra Rádio Bandeirantes também, porque quando eu fui pra Record, agora em 2002, eu saí da Bandeirantes, eu saí da Rádio Bandeirantes e fiquei só na TV Record.
E em 2007 a Rádio Bandeirantes me chamou, me convidou pra retornar, eu voltei e agora to por lá.
Então basicamente, né? Resumindo é isso aí. A minha carreira foi feita basicamente no rádio, apesar de hoje eu ter uma identificação grande com a televisão também... Trabalho em TV há quase 15 anos, mas a minha formação foi no rádio, como jornalista esportivo e desses quase 20 anos de jornalismo esportivo eu cobri 3 Copas do Mundo. cobri Olimpíadas, cobri Copa América... Uma série de eventos aí, sempre acompanhando a Seleção Brasileira e os clubes aqui de São Paulo. É um resumo né? Um pouquinho... Tentei condensar ao máximo.

Como você optou pelo jornalismo esportivo?
Então, eu sempre gostei muito de praticar esportes, quando eu era adolescente eu jogava vôlei, futebol, baseball, basquete... Eu sempre pratiquei muito esporte, sempre gostei muito de ler sobre esportes... E quando eu comecei, com 16 anos, em rádio, eu nem tinha prestado vestibular ainda, tava no 2º ano do colégio, eu comecei trabalhando num programa popular. Era um programa da emissora de rádio, mas era um programa popular, um programa musical... Eu era produtor deste programa. E aí depois, quando eu fui pra uma outra emissora de rádio no interior de São Paulo, em 1987, a Rádio Cacique de Sorocaba, eu já estava na faculdade e eu gostava muito de esportes, eu pedi uma chance pro pessoal lá da rádio pra poder começar a fazer reportagem esportiva na rádio. A rádio transmitia futebol, cobriu o São Bento. Ai me botaram lá pra fazer umas reportagens. Eu comecei em 1987 fazendo essas transmissões esportivas e ai não parei mais. Ai não larguei mais. Ai foi ao contrario, eu deixei essa área de entretenimento, de programas populares... Que eu até cheguei a apresentar esse tipo de programas, programas mais populares que misturam musica com jornalismo... Programa um pouco mais popular. Deixei isso de lado e ai direcionei mesmo a carreira pro jornalismo esportivo.

E o que você mais gostou de cobrir?
Ah, eu gostei de muitas coisas. Fui repórter durante 10 anos, de 1987 a 1999, um pouquinho mais de 10 anos. E eu fiz muitas coisas importantes, muitos trabalhos bons trabalhos que me valorizaram profissionalmente, trabalhos importantes...
Cobrir a Copa, pra um jornalista esportivo, é o auge da carreira, é o que todo mundo espera. E aí depois, na Copa você tem muito trabalho. Trabalha bastante...
Olimpíada também é um evento muito bom de se transmitir... É claro que cobrir uma Copa é bom, é gostoso, mas o conjunto todo te leva a cobrir uma Copa do Mundo.

E como você chegou fora do jornalismo esportivo? Como foi esse salto pra uma área tão diferente do jornalismo, como o Cidade Alerta?
Em 2002, quando eu fui convidado pela TV Record pra apresentar o Cidade Alerta eu já tava há 15 anos no jornalismo esportivo, e o Cidade Alerta era um programa jornalístico, mas um programa feito ao vivo. Tinha muito link, tinha o helicóptero... Então era um programa que precisava de muito improviso. Os apresentadores do Cidade Alerta tinham que ter um bom improviso, porque você tinha imagem pra narrar, repórter pra chamar... Então você ficava com o diretor do programa no ouvido, com o ibope na frente e as muitas informações chegando. Então pra você conseguir fazer isso o rádio é uma grande escola. O rádio é uma grande escola de improviso, porque no rádio você não tem Teleprompter, você precisa falar ao vivo sempre... Então a Record sabia que pra se dar bem apresentando o Cidade Alerta era preciso ter um jornalista que tivesse passado pela escola do rádio, que tivesse essa facilidade do improviso. E eu vinha fazendo um trabalho muito bom na Rádio Bandeirantes na época, eu trabalhava bastante na rádio, eu ficava no ar bastante tempo... E a Record me acompanhou nesse período que eu fiquei fazendo esse trabalho na Rádio Bandeirantes, eles gostavam do meu trabalho e me convidaram pra fazer isso. Na época o Datena tava meio “sai/não sai” da Record e eu fui pra lá pra apresentar a segunda edição do Cidade Alerta. Basicamente foi isso, um desafio. Eu inicialmente deixei condicionado pra eles que eu iria, apresentaria o Cidade Alerta desde que eu também continuasse fazendo esportes lá e foi isso que aconteceu. Eu apresentava o Cidade Alerta e aos domingos eu participava da mesa redonda, do programa de debates esportivos, o debate bola ou terceiro tempo...

Ficou quanto tempo apresentando o Cidade Alerta?
Durou um ano. Eu fui pra lá em 2002 e em 2003 o Cidade Alerta acabou. Fiquei esse tempo lá e depois eu passei de vez pro departamento de esportes da Record. Mas eu apresentei outros programas lá também. Apresentei um outro jornalístico chamado Direitos Humanos, esse durou pouco tempo, ficou no ar coisa de 2 meses. Apresentei o Fala Brasil, que é um jornal que tem na Record até hoje...
Então eu apresentei outros programas jornalísticos lá e depois eu fiquei só no esporte
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E você tem alguma preferência?
Jornalismo é jornalismo. Eu gosto de informar, eu gosto de levar informação pras pessoas, de me comunicar com as pessoas... É evidente que pela minha formação ter sido no esporte, eu gosto, eu amo isso que eu faço. Mas se eu tiver que fazer jornalismo, como eu fiz cobertura de eleição... No atentado das torres gêmeas eu quase fui pra Nova York pra fazer a cobertura de lá... Acho que essa coisa de você conseguir trabalhar em várias frentes, em várias editorias é uma coisa legal do jornalista. Mostra a pluralidade do jornalista, essa coisa eclética do jornalista...
O esporte é minha praia, mas eu gosto de fazer as outras editorias também, eu me sinto bem, eu gosto do desafio de fazer uma transmissão, uma cobertura ao vivo... Eu fiz muitas transmissões ao vivo: acidente de avião da TAM, queda de shopping, cobertura de eleição... Então isso ai me atrai, essa cobertura ao vivo, essa coisa meio frenética que lembra um pouco a cobertura esportiva. Essa coisa de você estar sempre ligado, eu gosto disso.

Como você mesmo disse, você trabalhou na área esportiva, mas também trabalhou um pouco em áreas policiais e em outras áreas do jornal. A gente quer lidar mais com essa parte, do jornalista em si. Qual a sua opinião a respeito do Jornalismo Moderno?
Olha, o Jornalismo Moderno... É difícil de falar o que é o Jornalismo Moderno.O jornalismo tá se reinventando a cada dia. A gente tem visto aí o esforço especialmente das emissoras de televisão para encontrar uma nova linguagem, tentar encontrar uma nova forma de levar a notícia ao público, talvez de uma maneira mais informal... Uma coisa sem tanta seriedade.
Acho que são ciclos que o jornalismo vive. O que é mais importante, que é fundamental, a gente pode chamar de Jornalismo Moderno, Jornalismo Tradicional, de Contemporâneo, mas que eu acho que é mais importante, fundamental pra um estudo é que o jornalismo não perca sua essência, que é a de informar com correção, de manter sempre a postura ética, o jornalista ter a sua real missão de informar o público com a verdade, com transparência... Então eu acho que isso é o mais importante. Eu acho que os rótulos que a gente destaca pro jornalismo é o que menos vale. Mas o que fica mesmo disso tudo, da linguagem, da maneira, da forma é levar isso pro telespectador, pro ouvinte, pro leitor com verdade, com transparência, com seriedade, com as noções éticas do jornalismo... Isso é o que realmente importa.

Bem no começo dos jornais, o jornal apareceu com a intenção de ser prestador de serviço pra sociedade. Você acha que isso morreu? Você acha que o jornal virou uma empresa?
Ah, sempre foi empresa né? O jornal... As empresas jornalísticas carregam isso no nome. São empresas, elas precisam sobreviver como empresas. Mas elas têm que ter o conceito do jornalismo bem arraigado pra poder oferecer ao público, à opinião pública, o que dele se espera. Falando um pouquinho mais especificamente do jornal, da mídia impressa, a mídia impressa atravessa um momento de crise, um momento de transformação por conta da internet, por conta da mídia eletrônica. O jornal tá tendo que fazer uma série de adaptações. Há alguns veículos, algumas publicações que atravessam uma grave crise mesmo. Se a gente for pegar nos Estados Unidos hoje, algumas publicações estão atravessando problemas financeiros, estão à beira da falência... Isso por conta da entrada forte da internet. Então, elas precisam sobreviver como empresas, elas têm que trabalhar como empresas porque elas oferecem empregos pra milhares de pessoas. Mas sempre lembrando do real motivo que transformou esses grupos em empresas, que é o de servir, o de levar à opinião pública a informação com correção, com seriedade, com transparência.

Como empresa, o jornal é bastante comercial. Mas você acha que ele se rende exclusivamente às pessoas que o controlam? Como os donos... Aos líderes do jornal. Você acha que o que a mídia mostra é bastante controlado por essas pessoas?
Olha, eu falo por mim. Eu nunca tive nenhum tipo de problema nesses meus 26 anos de carreira. Nunca nenhum dono de empresa chegou pra mim e disse: Olha, você não pode falar isso, você não pode falar dessa empresa, você não pode falar daquela empresa.
É evidente, ninguém é ingênuo, ninguém vai tapar o sol com a peneira. A gente sabe que há interesses comerciais, lamentavelmente, de empresas com outras empresas que são eventualmente anunciantes... Há muitas vezes interesses comuns. Eu falo por mim, eu nunca tive nenhum tipo de problema em relação a isso. Nada, nenhum tipo de censura, nada que: Olha, não vamos falar disso, esse assunto é proibido aqui, não se pode falar a respeito dessa figura, ou dessa empresa... Eu nunca tive, mas é evidente, a gente sabe que há uma relação comercial. É isso que às vezes pode desvirtuar a essência do jornalismo.

E como o jornalismo lida com a Publicidade? Você acha que a influência da Publicidade é positiva ou negativa? Como é que os jornalistas lidam com isso?
Bom, jornalismo e publicidade são um pouco difícil de ser separados, porque a publicidade sustenta as empresas de jornalismo. Você não conseguiria ter nenhuma empresa jornalística hoje sem publicidade. Ou da iniciativa pública, ou da iniciativa privada, as empresas vivem da publicidade. O jornalista é uma relação um pouco diferente. Há uma briga, uma questão ética muito grande em relação a isso. Eu falo por mim, eu já fiz publicidade, eu já fiz merchandising e isso não afetou em absolutamente nada a minha visão em relação ao jornalismo. Pra mim o jornalismo está acima da questão publicitária. Se eu fizer o anúncio de uma empresa que eventualmente dane, lese o consumidor, eu vou ser o primeiro a abdicar essa empresa e o primeiro a exigir que medidas sejam tomadas. Então eu acho que essa é uma questão de postura. É uma questão de você saber dividir bem, saber separar as coisas pra que não haja essa mistura. Mas eu respeito muito aqueles que acham que o jornalista não deve fazer publicidade. É uma visão que deve ser respeitada e eu respeito. E acho que há embasamento pra que essas pessoas defendam essa tese. Mas eu digo por mim, eu já fiz e não me aviltou em absolutamente nada a minha condição profissional, não interferiu em absolutamente nada na minha questão profissional, na minha linha editorial, na maneira como eu ajo, como eu penso... Não houve absolutamente nada disso. E se uma empresa eventualmente me oferecer uma publicidade pra que fale bem pra encobrir eventuais falhas dentro dessa empresa, eu sou o primeiro também a negar. Então é uma questão de postura, é uma questão de o profissional saber lidar com isso.

Mas a questão jornal impresso. Às vezes uma empresa quer fazer uma publicidade, uma propaganda de um produto, pega metade da página e a reportagem, a notícia que algum jornalista editou não aparece. O que você acha disso? De tirar o lugar de uma notícia importante pra sociedade pra colocar uma publicidade no lugar?
Bom, aí é uma questão talvez de diagramação, talvez de custo... Eu acho que quando você reduz a qualidade editorial pra você colocar publicidade, você tá dando um tiro no pé, porque isso pode ser passageiro. Você está matando a qualidade do seu produto em troca da publicidade. Isso pode durar um certo tempo, mas depois certamente a opinião pública vai perceber que aquilo não está sendo tratado de maneira séria. Então eu acho que você precisa ter um equilíbrio nisso. E as empresas têm ter esse ponto de equilíbrio. Você pode ter lá 30 anúncios de meia página na edição do seu jornal, mas você tem que ter 60 páginas de notícia. Porque senão você vai estar matando o seu produto. Você não vai estar oferecendo à opinião pública, que é quem compra o seu jornal, que é quem abaliza os anúncios que estão saindo no seu jornal, você não vai mostrar seriedade pra opinião pública. Então eu acho que aí tem que haver um certo equilíbrio. Você não pode extrapolar nesse sentido

Vamos sair um pouquinho de publicidade e ir pra política. Você acha que a política tem grande influência no jornalismo?
Olha, é a mesma coisa da publicidade. Você negar que algumas correntes não tenham mais influência, ou mais força, em determinadas publicações do que em outras é uma bobagem. É só a gente ler com critério algumas publicações que você consegue observar o que acontece. Acho que todo mundo consegue perceber isso, quem lê com um pouco mais de atenção.
Não deveria acontecer, não deve acontecer. Isso é uma coisa que deve estar a parte. A independência de um órgão, de um veículo de comunicação deve ser total, pra que a opinião pública tenha certeza que ela está sendo informada com correção, com verdade... Agora, a gente sabe que muitas vezes há interesses. Inclusive interesses políticos, que podem eventualmente nortear uma ou outra linha editorial. Mas não é o que a gente espera.

E o que você acha sobre a lei de imprensa?
Acho que já estava mais do que na hora de ter sido extinta, de ter sido abolida... Um país democrático não pode conviver com a lei de imprensa nos moldes como ela era. Aliás, falar em lei de imprensa em um país democrático é uma grande bobagem. Democracia prevê que você dê amplos direitos e liberdade ampla pra você, com responsabilidade, levar a informação a quem quer que seja. Ao ouvinte, ao telespectador, ao leitor... Então acho que com 30, 40 anos de atraso nós tivemos o fim da lei da imprensa e acho que teoricamente a gente já vinha vivendo... A justiça brasileira já fazia vista grossa a muita coisa que tinha na lei da imprensa, mas agora, sem estar no papel mesmo, isso é bem melhor. Acho que a gente deu um passo importante, a gente avançou bem ai, pra efetivamente a gente viver uma democracia no jornalismo brasileiro.

Nós gostaríamos que você, com a sua experiência, deixasse uma mensagem pra gente.
Eu costumo dizer pra minha filha, que se você fizer a sua profissão com paixão, com amor, com dedicação, pode ser a pior profissão do mundo, mas você vai ter um emprego decente, digno, e você vai ser uma boa profissional, um profissional reconhecido.
Então é evidente que a gente tem hoje um excesso de jornalistas, a gente tem um excesso de faculdades, e faculdades ruins despejando profissionais ruins no mercado... Infelizmente nós tivemos uma explosão nos últimos anos dessa situação. Agora, existem os bons profissionais, existem as pessoas que se dedicam, que amam aquilo que fazem, e esses vão ser os diferentes na profissão. E pra essas pessoas há mercado, pra essas pessoas tem ainda mercado de trabalho e vai continuar tendo. Então o que eu sempre falo quando eu vou fazer palestras, quando eu vou falar com os estudantes é que você precisa se dedicar, você ter certeza de que você está fazendo aquilo que você ama de verdade. Que você vai se entregar pra profissão, que você vai, no jornalismo, esquecer sábado, esquecer domingo, esquecer feriado, esquecer o namorado muitas vezes... Pra se dedicar à profissão. Você precisa estudar bastante, você precisa ler muito, você precisa se preparar intelectualmente, porque a nossa profissão é uma profissão de preparo intelectual, não é só uma profissão de rosto bonito, de saber se expressar bem, mas é uma profissão que envolve uma série de conhecimentos, conhecimentos gerais...
Não é porque você é jornalista esportivo que você só vai ler o caderno de esportes. Você tem que ler o jornal de ponta a ponta, você tem que ver a internet de ponta a ponta. Então se você tiver consciência que você vai precisar fazer tudo isso pra ser um bom profissional, você vai ter muitas portas abertas, o mercado vai estar de braços abertos pra te receber. Agora, se você pensa em ser mais um profissional, aí realmente vai ser difícil, realmente tem outros muitos profissionais junto com você buscando um emprego.


Por Aline Faria, Bruna Delprete, Jessica Lopes e Tamires Trovo

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