domingo, 7 de junho de 2009

Do ponto de vista de Ignácio Ramonet, a mídia é uma disputa frenética por atenção. Com o fim do monopólio jornalístico, o aumento das profissões voltadas para a área de comunicação, e o desenvolvimento de novas tecnologias, atualmente há uma facilidade muito grande em produzir e veicular notícias. Especialmente se tratando da internet, que é uma “terra de ninguém”, onde é possível publicar uma variedade de coisas.

Na busca pela rapidez e agilidade, muitos fatos não são apurados precisamente, o que interfere diretamente na credibilidade do jornalista.

Outro fator ligado diretamente a essa credibilidade é o sensacionalismo. Hoje em dia, prefere-se dar maior destaque a vida de pessoas que estão atualmente na mídia do que a fatos relevantes para a sociedade. O crescimento da imprensa People prejudica o espaço das publicações importantes.

Ainda nesse mérito, há as manipulações nas notícias, que são feitas para que os leitores vejam apenas “um lado” da informação, o lado mais conveniente. Inclusas aí, estão as reportagens, entrevistas, etc., inventadas por jornalistas que querem crescer rapidamente na profissão. O compromisso com o leitor é esquecido, a coisa mais importante é ser o primeiro a dar a notícia, mesmo que ela não exista. Mas como diria Gabriel Garcia Márquez: “A melhor notícia não é a que se dá primeiro, mas a que se dá melhor”.

Vinculada a essas manipulações se encontra a publicidade, hoje essencial para a movimentação do jornalismo. Para Ricardo Kapuscinsky, os média puseram em cena as grandes multinacionais, que perceberam a importância da informação para produzir lucros.

Ao fim disso tudo, percebemos que a verdade passada na notícia é escolhida pelos meios de comunicação, que apesar da tentativa constante de se diferenciarem entre si, são absolutamente influenciados um pelo outro.

Relacionando nosso blog a essas afirmações, acredito que nós procuramos sempre apurar os fatos com os quais lidamos, não abusar de situações pouco relevantes para o interesse público e não manipular a opinião dos nossos leitores.

Por Bruna Delprete

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